TRIBUTO
.
.
Ao chão tão antigo
que o Homem ergueu
em promessas de serra
e franjas de rio
nos campos de pão
.
À terra meu lar
que o sol abençoa
e às vinhas perdoa
ser vizinhas do mar
.
Ao baú de lembranças
de noites de luar
e de canções alegres
ou serenatas de amor
.
Dum tempo perdido
tão perto daqui
de sonhos bonitos
ao alcance das mãos)
.
À aldeia dos carros
de bois a passar
e o cheiro nostálgico
que anda pelo ar
do pão e dos bolos
em noites sem par
.
À vila resgatada
que quero descobrir
em vozes de outrora
que estão no porvir
e em actos de agora
que possam servir
.
Dedico o que tenho
de melhor para dar
Minha fé no futuro
E a vontade de amar.
09 agosto 2007
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Um comentário:
Muito bonito.
Este poema fez-me lembrar tempos que passei numa pequena aldeia.
Gostei muito.
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