20 agosto 2007

AQUI
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Pouco a pouco perscruto a razão
.......................................... a nave
bendita vaporosa visão me desvia
do que não sei procurar.
Extraindo do peito dorido e quieto
.......................................... a prata
inunda o medo animal que me tolhe.
A besta morre ou adormece sob som de sinos
de flautas tocadas pelos dedos vivos.
A beleza das trevas, a doçura do vácuo
.......................................... a raiz
perde-se amiúde outros astros me requestam
os trilhos cintilantes tão distantes
que se tocam com os dedos.

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