FESTA DO VERÃO
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Faça-se a vida a tal cantiga
Que em Maio cantava o poeta
O hausto voluptuoso do Verão, a benção
a maturação ágil da vida
no corpo, na alma, nas veias.
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Agite-se em nós o drama ardente
de saber ser dor o amar sem limites
arrecade-se o fragor dos sussurros, o odor
dos corpos, o delírio e o ninho o nicho comum.
Expurgue-se o sarro, o sal toldado, a falsa saudade,
o desespero, a doença, o inimigo comum.
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Alta vai a onda da vida
Frágil o barco em que nos aventuramos
Os rumos dos mares sem fim
Passam por tudo o que é mundo.
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Avance pois, quem quer bailar
O mundo é caminho, é desafio
À vaga alta, ao esforço imenso
Sucede o refrigério do momento certo da partilha
do olhar humilde o sol
que a todos ofusca a
todos abençoa.
08 agosto 2007
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3 comentários:
Muito bom, caro M.A.R. Parabéns pelos teus poemas:)
Muito bom mesmo.
Parabéns.
O defeito do gajo é ser um preguiçoso da piça...
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