06 dezembro 2007

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É SEMPRE TEMPO
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Como se fosse tempo de viver
abrir as estrelas
nos olhos
cada vez mais longe, mais longe.

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Como se fosse tempo de amar
nas esquinas das ruas
os corpos
sem almas nem remorsos.

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Como se fosse tempo de algemar
de sóis o meu corpo
com seios de veludo
e ternura nas algibeiras.

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Neste tempo
como se fosse tempo de viver
é sempre tempo de morrer.

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Um comentário:

Sun Iou Miou disse...

Que beleza tudo o que aqui há. Ainda hei de voltar para colocar algum nas minhas PALAVRAS ROUBADAS, se dás licença. Se não dás, terei de roubar mesmo.